segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PREVISÕES DE IFÁ PARA O ANO 2011



Este documento é dirigido aos irmãos, afilhados, Babalawós, Apetebis, Awofakas, Oriates, Babalorixás, Ialorixás e Iworós, povo religioso e a todos os que possa interessar.
Durante os dias 11 e 12 de dezembro de 2010, durante todo o dia e a noite, um grupo de Babalawós Cubanos e brasileiros, iniciados em Cuba e no Brasil, acompanhados por diversos Babalorixás e Ialorixás, se reuniram na sede da Sociedade de Cultura Afro-Cubana no Brasil, situada na Rua Santa Filomena sem número - Leque Azul - Praia de Mauá - Rio de Janeiro, com o propósito de cumprir com todas as cerimônias que permitem determinar o ODU e ORISÁS que governarão este ano no Brasil.
Tais cerimônias foram presididas e dirigidas pelo babalawó cubano Rafael Zamora Awó ni Orumilá Ogunda Keté, que incluem sacrifícios no mar, rio, lagoa, cemitério, mato, estrada, encruzilhada, poço e no alto de uma montanha, além de sacrifícios e oferendas a Elegbara, Ogun, Ozun, Éggun, Azuwano, Oke, Sangô, Olokun, Orisaoko, Osalá, Odúduwa, Inle aguere, Esumare e Olofin. Com o objetivo de alimentar e dar conta a todas essas energias do que seria realizado.
Como todos os anos a letra de 2011 foi sacada pelo babalawó mais novo, ou seja, o último iniciado do ano de 2010, Awó OGBE GUANHE. Estavam presentes também os seguintes awos:Rafaelito Zamora awo Irete Untelu,Carlos Esteves awo Ika Yekun,Cláudio awo Irete Untelu,Marcos Vinicius awo Osa Kulejá,Nilson Novais awo Ogunda Leni,Cláudio Awo Oshe Fun,Junior awo Ofun Tenpola,Daniel Awo Ogunda Dio,
Jorge Awo Baba Eyogbe,Sergio Junior Awo Iwori Logbe,Andrés Luis Awo Edigbre,Alcio Awo Osa Fun,Adalto Awo Ose nilogbe,Robinho Awo Ogunda Kete,Luis Azevedo Awo Baba Eyogbe,Egidio Awo Oyekun Bika,
entre outros.

OSA IWORI

Testemunhos

OJUANI OGUNDA – OJUANI BOFUN

- Profecia:

IRÉ ASEKUN OKUTA (vencimento das dificuldades)
LESE EGUN ARA (através dos ancestrais familiares)
ONISÉ NI EGUN ARA (trabalho com egun)
KAURE, ALAIGUI. (flores variadas durante todo o ano)
OTAN. (acabou)

- EBO MARCADO: *Um frango para ELEGBARA, um carneiro e dois galos para SANGO, duas pombas para OGUN e ORISAOKO, vários grãos, verduras e frutas, um jogo de ferramentas de OGUN, terra de diferentes lugares movimentados da cidade, carne de vaca, um casal de bonecos de pano, uma ratoeira, um ofá de metal pequeno, bogbo asé.

ORISA AGAYU
Na mitologia Ioruba, Aganju é o orisá dos vulcões, do deserto e do rio.

É um Orixá de grande antiguidade.

Lukumi, seguidores desta religião, acreditam que Aganju é uma força que, como o sol que é o seu símbolo, é essencial para o crescimento, bem como um cultivador de civilizações. Como o vulcão com o qual ele também está associado, ele é o alicerce sobre o qual as sociedades são construídas e é o catalisador para a produção de grandes quantidades de riqueza e comércio necessário para o desenvolvimento avançado. Ele é considerado pelos praticantes Lukumi por seu papel em ajudar aos humanos a superar grandes sofrimentos, bem como as barreiras psicológicas. Como o vulcão,Aganju é conhecido por sua lendária força e sua capacidade de provocar uma mudança drástica.

Aganju é fortemente associado à SANGO. Alguns afirmam que ele é o pai deSANGO, se não, pelo menos, seu irmão. Aganju tem sido associado a OSUN, com quem teve um relacionamento, bem como com IEMANJA. Ele é associado com o ombro e com a força, poderoso, de caráter e determinação. É um membro reconhecido da família real divinizado do velho OYO, ele é considerado "um coração".


ORISA IEMANYA

Na mitologia Iorùbá, Iemanjá é uma deusa-mãe; divindade padroeira das mulheres, especialmente mulheres grávidas.

Iemanjá é um orisa, originalmente da religião iorubá, que se tornou proeminente em muitas religiões afro-americanas. Ela é o oceano, a essência da maternidade, e uma protetora das crianças. Seus pais são Oduduwa e Obatala . Há muitas histórias de como ela se tornou a mãe de todos os santos. Ela era casada com Aganju e tiveram um filho, Orungan, e quinze Orisás sairam dela. Incluindo Ogun, Olokun, Sapana e Sangô. Outras histórias diriam que Iemanjá sempre esteve lá no início e toda a vida veio dela, incluindo todos os orixás.

Seu nome é uma contração de palavras iorubá: "Yeye emo eja" que significa "mãe cujos filhos são como os peixes". Isso representa a vastidão da maternidade, a fecundidade e seu reinado sobre todas as coisas vivas.



Conselhos espirituais, socias e para saúde :

A bandeira que cuidará de nossas casas este ano será confeccionada com as cores metade marrom e metade azul.
O principal conselho deste odun é ter muito cuidado na hora de fazer favores. Pois durante este período fazer favores, sobretudo a pessoas em quem confiamos, poderá nos trazer problemas sérios como, por exemplo: botar em perigo nossa própria vida, perder nosso emprego, nossa casa, a nosso cônjuge, nossa tranquilidade, nossa sorte e nossas amizades.
Deve-se evitar que pessoas que não convivem dentro de nosso lar o façam, pois por muito que acreditemos nelas, podem nos causar sérios problemas.
Será um ano onde os meios do poder publico farão muita fiscalização. Ifá aconselha a manter-se dentro da legalidade. Para com isto cuidar da nossa liberdade, tranquilidade mental e emocional.
Este será um ano de muitos conflitos sociais que deixarão as ruas bem perigosas acarretando mortes e acidentes trágicos. Será muito prudente cuidar muito de nosso lado espiritual, fazendo uso continuo dos eboses para evitar a morte e afastar as negatividades.
Neste ano devemos fazer oferendas de flores para nossos ancestrais e de frutas para ELEGBARA e pedir por nossa proteção.
Irmãos, dentro da informação deste odu esta que nasceu o raio ou descarga elétrica. Será prudente evitar ficar em lugares onde poderíamos estar expostos a este tipo de fenômeno, pois serão muito frequentes os acidentes provocados por isto.
Este signo fala do desenvolvimento natural e nos prognostica que nosso país terá um avanço econômico significativo.
Será um ano de muitas chuvas, ajudando em muitos lugares o bom desenvolvimento da agricultura e prejudicando significativamente em outros lugares, onde haverá enchentes e penetração do mar.
Babalawos, obas oriate, ijalorisas, babalorisas, apetegbises, awofakas e em sentido geral o povo de santo que reconhecem a veracidade e importância dos Orisas ORISAOKO, OSOSI, ODUDUA E ORUN devem assentar estes orisas , pois durante este período suas energias e forças serão fundamentais para manter o bom equilíbrio emocional e a estabilidade da saúde.
2011 não será um bom ano para confidenciar problemas íntimos nem comprometedores com nossos amigos, pois sofreremos decepções devastadoras.
A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam que fingem comportamentos. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência. OSA WORI nos alerta sobre este comportamento por parte de falsos amigos, nossa arma será, ser hipócrita também com eles.
Ifá recomenda aos homens em fase de separação matrimonial ou em crise de discrepância, terem muito cuidado com os conselhos e influências dos amigos de sua companheira, pois a má influência e a inveja podem converter sua mulher em sua inimiga.
Amigos, a inveja é um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outro seja melhor. Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência, limitação física ou intelectual.
Ifá nos alerta para tomar todo o cuidado possível durante este ano, pois os invejosos estarão de plantão. Um bom jeito de proteção contra este sentimento ruim será não ostentar nossos logros.
Em uma história bem significativa deste odu, OLOFIN nos ensina que o homem ao invés de olhar para si mesmo deveria ver os problemas do coletivo e combater a MANIA DE GRANDEZA e caracterizá-la como a pior das calamidades. Chega a ser curioso ver as situações em que algumas pessoas se envolvem para manter essa mania de grandeza, para alimentar o ego e mostrar para todos ao redor o quão bem sucedidas e felizes elas são. Mas será que a felicidade está sempre ligada ao volume de dinheiro que se tem?
A economia do país se fortalecerá e o desenvolvimento será natural.
Na política nossa presidente terá várias crises dentro de seus próprios colaboradores, delegar funções e não centralizar é o conselho de ifá.
As doenças mais comuns neste período serão:
Problemas dentários, na vista (ocular), gastrites, câncer intestinal, depressão, dores fortes nos pés e artrites.
Fonte: religiaoafro.ning











terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Iniciativas do hip hop amapaense recebem premiação






























Ultimamente o estado do Amapá tem sido protagonista de episódios nada agradáveis para quem vive nestas bandas de cá. Entretanto, a informação que noticiamos neste momento vem de encontro ao que a mídia local e nacional tem divulgado em relação aos escândalos, que parecem não ter fim.
O hip hop amapaense é o motivo desta alvissareira informação. Nada mais nada menos que cinco iniciativas do Amapá foram contempladas em todas as categorias da 1ª Edição do Prêmio Hip Hop (Prêmio Preto Ghoéz) do Ministério da Cultura. Todos os projetos premiados são da Federação Amapaense de Hip Hop – FAHHP.
As iniciativas da FAHHP foram agraciadas nas seguintes categorias: Correria – Batalha Amapá; Escola de Rua – Resistência Hip Hop; Conhecimento – Hip Hop Invade e Debate a Universidade; Conexões – Afro-Ritmos e Personalidade – Poca.
De acordo com João Ataíde, vocalista do grupo Afro-Ritmos, que mescla hip hop com ritmos tradicionais afroamapaenses, a premiação só veio reafirmar a atuação do verdadeiro hip hop amapaense e, sobretudo, demonstrar seu engajamento étnico-racial. Para Spaick, coordenador do Batalha Amapá, o prêmio reconhece o empenho da militância do hip hop no estado e valoriza a atuação do movimento que usa a cultura como ferramenta de enfrentamento à vulnerabilidade social em jovens são condicionados. “Esse reconhecimento é pertinente pelo trabalho que o movimento realiza pelas periferias do Brasil e valoriza a correria dos militantes dessa cultura marginalizada”, afirma o grafiteiro Crazy, coordenador do Hip Hop Invade e Debate. Para o presidente da Federação Amapaense de Hip Hop, Poca, essa é uma forma de o governo federal reconhecer a importância do movimento hip hop, entretanto, representa apenas mais um obstáculo vencido na trajetória da cultura. “Muitas outras precisam ser superadas. O governo federal precisa compreender que esta premiação precisa ser recorrente e nós militantes precisamos mobilizar os estados a lançar seus editais específicos para o hip hop. Este é o nosso próximo desafio”, pondera Poca.
Prêmio Preto Ghóez contemplou 135 iniciativas em todo o país, distribuindo cerca de R$ 1,7 milhão. Preto Ghóez - Márcio Vicente Góes, nasceu em 8 de outubro de 1971, em São Luis, no Maranhão. Em 1993, ele já estava montando a sua primeira banda de Hip Hop, a Habeas Corpus, que, em 1994 passou a se chamar Skina. Em 1996, o artista formou um novo grupo musical: a Milícia Neo Palmarina que durou até 1998. Neste ano, Preto Ghóez desfez o grupo e criou a Clã Nordestino que gravou um único CD, a Peste Negra do Nordeste, e durou até a sua morte, que aconteceu no dia 09 de setembro de 2004, num acidente de carro em Santa Catarina. Preto Ghóez foi fundador de uma das principais organizações de hip hop no Brasil, o Movimento Hip Hop Organizado Brasileiro – MOHHB.

ASCOM/FAHHP
Contato: 9117-6604/8124-2395/8127-9888

Atendimento à corte da OEA requer revogação da Anistia

Presidente do tribunal diz que juízes brasileiros têm de acatar condenação ao País por violações de direitos humanos



Os juízes brasileiros têm obrigação de acatar e cumprir a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que nesta semana condenou o Brasil por violações de direitos humanos no episódio da guerrilha do Araguaia, 40 anos atrás. Essa é a opinião do chileno Felipe González, presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos - a instituição que inicialmente recebeu a denúncia dos familiares dos mortos e desaparecidos na guerrilha e depois a encaminhou à corte.

Em entrevista ao Estado, González, que é professor de direito constitucional, observou que a principal tarefa do Brasil no momento é remover todos os obstáculos que impeçam o cumprimento da sentença, com a determinação para que os fatos sejam apurados e os responsáveis pelos crimes, punidos. O passo inicial, acredita o professor, seria a revogação da Lei da Anistia, de 1979, que impede o julgamento de agentes do Estado acusados de violações de direitos humanos.

Pela interpretação jurídica em vigor no País, esses agentes teriam sido beneficiados pela lei, originalmente destinada apenas aos opositores do regime que viviam no exílio, estavam presos ou impedidos de exercer seus direitos políticos. Mas, segundo González, a lei não tem nenhuma validade porque viola princípios da Convenção Americana de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

"Quando uma lei de anistia beneficia autores de crimes contra a humanidade, como a tortura e o desaparecimento forçado, entra em confronto com a Convenção Americana", diz ele. "O Brasil sabe disso, porque há uma jurisprudência bem fundamentada no sistema interamericano em relação a crimes contra a humanidade. As leis de anistia na Argentina e no Uruguai foram suspensas pela Corte Interamericana porque contrariavam o pacto internacional de San José, na Costa Rica."

Soberania. Em relação ao argumento apresentado por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a sentença viola o sistema jurídico e a soberania do País, González observa: "Não é invasão de soberania porque foi o Brasil que, voluntariamente, assumiu obrigações em nível internacional ao ratificar a Convenção Americana e ao reconhecer a jurisdição da corte em matéria contenciosa. Foi o Brasil que entregou essa faculdade à Corte Interamericana."

O presidente da Comissão de Direitos Humanos também observa que as reações iniciais às decisões da corte são frequentemente de recusa e contestação. Em quase todos os casos, porém, as resistências acabam vencidas.

"O sistema internacional não emprega elementos de coação, mas vai manter o caso aberto até que o Brasil cumpra a sentença", explica. "Periodicamente serão solicitados informes e relatórios e o processo pode demorar anos. Por outro lado, a assembleia da OEA também recebe comunicados anuais sobre os países que não cumprem as sentenças. Com o correr do tempo, as decisões acabam sendo cumpridas. As Cortes Supremas da Argentina, do Chile e da Colômbia mudaram suas jurisprudências."

Para González, a reação do Brasil é observada com atenção, em decorrência de sua crescente projeção internacional.

"O Brasil daria um magnífico exemplo e fortaleceria sua imagem se acatasse as determinações", diz ele. "Do ponto de vista interno, não se trata apenas de um confronto com o passado. O cumprimento da sentença fortaleceria a democracia, mostrando que não existem cidadãos de primeira e de segunda categoria e que todos os crimes, não importa quem pratique, são investigados e os culpados, punidos."
Por R.A.

domingo, 5 de dezembro de 2010

E ENQUANTO ISSO NOS BASTIDORES DE BRASILIA!!

Ao menos na Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), ligada à Presidência da República, já é possível notar a influência do ex-todo poderoso ministro chefe da Casa Civil, ex-deputado cassado, José Dirceu, no Governo da presidente eleita Dilma Rousseff, que toma posse no dia 1º de janeiro.

Dois dos três nomes designados para a Equipe de Transição - a atual chefe de gabinete do ministro Elói Ferreira de Araújo, Sandra Rodrigues Cabral, e o gerente de projetos, José Galvão Mesquita, o Bola (foto) - são, há muitos anos, pessoas ligadas e de total confiança do ex-ministro.

Exceto por uma nota publicada no Correio Braziliense e replicada pelas agências de notícias, sobre Bola a nomeação passou despercebida até mesmo por lideranças negras que transitam com regularidade pelos corredores da SEPPIR, na Esplanada, em Brasília.

Dele, sabe-se que já teria exercido a função de segurança e de motorista do ex-ministro e chegou a SEPPIR logo após a queda de Dirceu da Casa Civil, no escândalo do mensalão. A partir daí e, especialmente, com a posse do ex-ministro ministro e Deputado Federal, Edson Santos – também ligado politicamente ao grupo de Dirceu – Bola passou a ser presença constante nos bastidores de todos os eventos e reuniões das quais o ministro participou.

Com a saída de Santos em abril deste ano, para ser candidato à reeleição, e a posse do atual, Elói, Bola foi promovido ao cargo de gerente de projetos, ocupando um DAS (Direção e Assessoramento Superior). Ao todo são seis os níveis de DAS, o mais baixo ganha R$ 2.115 e o mais alto, R$ 11.179. Um ocupante de DAS-5, por exemplo, ganha R$ 8,9 mil por mês.

O terceiro designado pela SEPPIR para a equipe é o Secretário de Ações Afirmativas, Martvs Chagas, que já ocupou o cargo de ministro interino, após a queda da ex-ministra Matilde Ribeiro, em fevereiro de 2.009, por causa do escândalo dos cartões corporativos.

Equipe de Transição

Sandra, Bola e Martvs foram designados pela Portaria 702, da Casa Civil, publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de novembro - dois dias após o Dia Nacional da Consciência Negra.

A ex-assessora de Dirceu na Casa Civil Sandra Cabral, foi exonerada pela atual presidente eleita e então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, por ter sido citada no escândalo do mensalão, que derrubou e cassou os direitos políticos do ex-ministro até 2015.

Amiga do ex-tesoureiro Delúbio Soares, também réu no escândalo, Sandra - apontada como uma das interlocutoras do empresário Marcos Valério no Palácio do Planalto -, voltou a Esplanada também pela porta da SEPPIR, junto com Edson Santos.

Ela, porém, sempre negou qualquer envolvimento no caso, alegando ter pedido exoneração em solidariedade a Dirceu.

Sucessão na SEPPIR

Martvs, que pertence a corrente auto-denominada "Campo Étnico e Popular" vem sendo um dos nomes cotados para assumir a sucessão do atual ministro. Além dele, o ex-ministro e atual deputado federal reeleito, Edson Santos, teria a expectativa de um convite por parte da própria presidente eleita; o atual secretário adjunto, João Carlos Nogueira, e o próprio Elói, estariam se movimentando nesse sentido.

Há duas semanas, o deputado federal reeleito, Vicente Paulo da Silva, Vicentinho, disse (sem ser perguntado) que aceitaria assumir o cargo de ministro da SEPPIR, caso convidado por Dilma.

A entrada de Vicentinho na disputa tem sido vista como uma articulação do PT exclusivamente de S. Paulo e cumpriria dois objetivos: retirar do ostracismo lideranças negras paulistas que "caíram" desde a saída de Matilde e abrir espaço para que o ex-deputado José Genoíno, um dos principais acusados no processo do mensalão, mantenha o mandato e se beneficie da imunidade parlamentar. Genoíno é 1º suplente.

Fora do PT, o PC do B aposta no nome da vereadora de Salvador, Olívia Santana. Também a cantora Leci Brandão, eleita deputada estadual pela sigla, em S. Paulo, seria um dos nomes cogitados.
Fonte: afropress.com

O SAMBA NOSSO DE CADA DIA





































O último dia 2 (quinta-feira) foi celebrado o Dia Nacional do Samba e em Macapá o samba foi lembrado e muito bem lembrado. Um café da manhã na Rádio Difusora de Macapá foi oferecido aos bambas do samba da capital do meio do mundo. A partir da tarde, a comemoração teve prosseguimento na Casa de Chorinho - Ceará da Cuíca. Na sexta-feira, os sambistas de Macapá foram homenageados pela Câmara de Vereadores, em sessão solene. A iniciativa foi da vereadora Cristina Almeida.
No mesmo dia, a noite, foi realizada uma programação também na Casa de Chorinho - Ceará da Cuíca com o Tributo a Nelson Cavaquinho, com Francisco Lino, Manoel Sobral e Célia Ayres e, o grupo de Choro paraense "Charme do Choro" e a participação especial do grupo Afro-Ritmos.
O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.