Quando celebramos o nascimento de um ícone da literatura negra (Luiz Gama), socializo um poema que retrata uma das maiores violações dos Direitos Humanos no Amapá.
Tudo ocorria na mais perfeita harmonia
As matas, os rios e os seres humanos quem diria!?
Ao fechar os olhos de quem sonha
O paraíso é aqui, nas entranhas da Amazônia
A vida é simples, todavia cheia de fartura
A natureza é generosa não permite amargura
Entretanto, há algo de estranho neste ambiente
Um silêncio bucólico anuncia um perigo iminente
Eis que surge a praga, a peste, a moléstia
A personificação do mal, de tudo que não presta
A besta-fera branca travestida de cordeiro
Usurpador da vida, ambicioso, interesseiro
Servo do capital norte americano
Ave de rapina, insano
Pseudos-cientistas propagadores da desgraça
O cinismo devastador da minha raça
Sua “benfeitoria” faz o quilombo sangrar
Vem de longe, muito longe, nossos direitos violar
Com a conivência do estado, dignidade violentada...
Justiça vendada, amordaçada....Vidas
desrespeitadas
Pela ação desumana....
Que nos fez COBAIAS HUMANAS!!!!
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