sexta-feira, 28 de março de 2008

Dia Nacional da Umbanda

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na última quarta-feira (19), o Projeto de Lei 5687/05, do deputado Carlos Santana (PT-RJ), que institui o Dia Nacional da Umbanda, a ser comemorado anualmente. No dia 15 de novembro. O projeto, aprovado em caráter conclusivo, segue agora para análise do Senado Federal.

O relator, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), defendeu a aprovação da matéria, afirmando que, entre várias religiões existentes no Brasil, destaca-se a umbanda. Isso tudo, com olhares atentos de um grande número de adeptos presentes principalmente dos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Carlos Santana lembra que, no Brasil, a Constituição garante a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos.

História
A umbanda é uma religião sincrética tipicamente brasileira, formada a partir de vários elementos da cultura religiosa nacional, como catolicismo, espiritismo e cultos africanos. O sincretismo resultou da proibição imposta pelos senhores de escravos aos cultos tipicamente africanos.

Existem diversas ramificações da umbanda no Brasil, de acordo com a região. Entre as várias vertentes destacam-se a Umbanda de Caboclo, de influências indígenas; a Umbanda Omolokô, de origem africana; a Umbanda Esotérica ou Iniciática, resultado de influências esotéricas; e a Umbanda Popular, que mistura várias das tendências anteriores.


Fonte:www2.camara.gov.br

segunda-feira, 24 de março de 2008

Movimento negro realiza debate no Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial


Aconteceu na tarde do dia 21 de março, no auditório da UEAP, um debate para marcar a passagem do Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Aproximadamente 40 pessoas participaram da discussão, que provocou uma reflexão sobre a discriminação racial, seus desdobramentos e os mecanismos para combatê-los na sociedade. Este foi o propósito do evento organizado pelo Movimento Afro Jovem do Amapá – MOAJA.
Com o tema, “Discriminação Racial – uma abordagem antropológica, jurídica e cultural deste fenômeno na sociedade brasileira”, o evento contou com as presenças de Alzira Nogueira, Socióloga e Assistente Social que atua no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que cuida de pessoas vivendo e convivendo com Aids; Jéferson Fernando Celos, Mestre em Direito e professor universitário; e Ivamar Santos (Instituto de Política e Ação Social). Além de militantes da causa negra e movimentos sociais como Jorge Afonso, jornalista e professor; Marco Antônio Marques, professor, João Ataíde, escritor e militante cultural, dentre outros.

Durante o evento foram apontados alguns encaminhamentos que o movimento negro deve colocar na pauta de discussão de suas causas. Uma delas é a implementação de cotas nas universidades públicas. E a outra se trata da realização de um debate com os/as candidatos/as a prefeito dos municípios do estado sobre um programa de ações de promoção da igualdade racial.

Também ficou definido no debate que no dia 28 e 30 de março os movimentos se reunirão para discutir e propor mecanismos para a implementação do sistema de cotas nas universidades locais.

sexta-feira, 14 de março de 2008

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA BASTA!


“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar,as pessoas precisam aprender,e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”(Nelson Mandela)

No Brasil, através da Constituição, temos leis que garantem a liberdade religiosa. Somos um país de várias religiões, mas as religiões de origem africana, assim como tudo que vem da África ou do povo negro, é discriminado: por segmentos da sociedade, alguns veículos da mídia e por adeptos de outras religiões.

Segundo o artigo 5º, inciso VI, da Constituição: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.” A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais da humanidade, como afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A PRIMEIRA MULHER PRETA JORNALISTA E FEMINISTA


Maria W. Stewart foi provavelmente a primeira mulher preta jornalista e feminista e escrevia o que a sociedade escravocrata branca não queria ouvir.
Defendia a emancipação das mulheres pretas que deveriam estudar e terem uma vida ativa fora das obrigações impostas pela sociedade de viverem presas ao lar. Incentivando as mulheres a não serem dependentes de homens e, para iniciar seu próprio negócio e confiar apenas nelas mesmas para tomar as suas decisões na sociedade.

Lembrar de Maria W. Stewart nas lutas do povo preto especialmente no antiescravismo, abolicionismo e feminismo é de suma importância, especialmente pela sua coragem e determinação, de levantar a sua voz dentro da América escravista há 176 anos. Mulher corajosa que serve de exemplo para os homens e mulheres pretas.